Vacinas Obrigatórias para gatos

A vacinação do gato filhote ou adulto é recomendada após ele estar pelo menos 15 dias em casa e totalmente saudável (vermifugado e adaptado).

Tipos de vacinas
Segundo a legislação brasileira, a vacina antirrábica é obrigatória e que deve ser repetida anualmente durante toda a vida do gato, porém existem hoje no mercado, vacinas, que apesar de não obrigatórias, são extremamente importantes e que podem fazer parte do esquema vacinal dependendo da orientação do seu médico veterinário. A mais conhecidas são:

Vacina Tríplice (trivalente) V3: protege contra duas das doenças respiratórias mais comuns nos gatos, a rinotraqueite felina e a calicivirose felina e protege também contra a panleucopenia felina, uma doença que ataca o sistema digestivo e sanguíneo de forma mais grave;
Vacina Quádrupla V4: previne as mesmas doenças que V3 (citadas acima) e ainda protege o animal contra clamidiose;
Vacina Quíntupla V5: previne as mesmas doenças que a V4 (citadas acima) e também a leucemia felina, que é a causa de um dos mais altos índices de mortalidade entre gatos, sendo absolutamente comum. A prevenção da leucemia felinos é possível e essencial para aumentar as chances de longevidade de seu gato. Nem todos os gatos podem receber a V5, consulte um Médico Veterinário.
Existem outras vacinas para os felinos domésticos que são dadas de acordo com o estilo de vida do gato:

Peritonite infecciosa felina;
Contra o vírus da leucemia; (tem na V5 citado acima)
Bordetella;
Chylamydophila felis; (tem na V4 citado acima)
Contra o vírus da imunodeficiência felina;
NOTA: Antes de vacinar um gato com qualquer uma dessas vacinas, cabe ao Médico Veterinário analisar qual o tipo e estilo de vida do felino para saber qual vacina será mais indicada e se há algum tipo de empecilho. A Unipet conta com uma equipe de médicos veterinários que indicarão a melhor forma de prevenção para o seu gato, seja ele adulto ou filhote.

Adotei meu gato e não sei quais vacinas ele já tomou ou não, o que fazer?
Sempre consulte seu Médico Veterinário, ele saberá qual protocolo seguir, o mais comum para gatos filhotes são 3 doses de vacina quádrupla felina: Panleucopenia, Calicevirus, Clamídia e Rinotraqueíte. E em gatos adultos, que não foram vacinados anteriormente, duas doses são recomendadas – estas doses sempre com 21 dias de intervalo- depois, deve-se realizar o reforço anual.

Vacina Contra Raiva para gatos fazemos a primeira dose no filhote aos 6 meses e, se for um gato adulto adotado, fazer junto com a primeira dose de Vacina Quádrupla e revacinar anualmente.

Em felinos que saem para passear na rua ou redondezas onde existem outros gatos recomendamos também a Vacina Contra Leucemia Felina com reforços anuais.


Manchas escuras ao redor dos olhos

O seu cãozinho fica com manchas ao redor dos olhos? Já ouviu falar em lágrima ácida?

Ao contrário do que o nome pode sugerir, a “lágrima ácida”, como são conhecidas as manchas escuras ao redor dos olhos dos nossos pets, não tem origem no pH ácido da lágrima. Essas manchas de tons marrons por vezes avermelhados, são causados pela produção aumentada ou drenagem inadequada da lágrima nos cães. Essa condição pode ocorrer com várias raças, mas as mais comuns são:

Poodle
Maltês
Bichon Frisé
Chihuahua
E cães de focinho curto no geral e mais facilmente observada em cães de pelagem clara.

A lágrima é componente importante na manutenção da saúde dos olhos e normalmente deve haver um equilíbrio entre a sua produção e drenagem. Quando isso não ocorre adequadamente podemos ter além das indesejáveis manchas, irritação dos olhos, mau odor, problemas dermatológicos e infecções secundárias.

Entre as causas da epífora – lacrimejamento contínuo – nos cães, estão alterações anatômicas do sistema de drenagem da lágrima, obstrução do ducto lacrimal, alérgenos, irritação, cílios ou pelos que nascem em local ou direção errados, mal formações palpebrais como entrópio ou ectrópio ( pálpebras invertidas ou evertidas) e protrusão da glândula da terceira pálpebra. Essas condições devem ser corretamente identificadas e tratadas por médico veterinário especialista.

O tratamento de lágrima ácida varia de acordo com sua causa, mas pode incluir:

Procedimentos cirúrgicos,;
Uso de antibióticos;
Mudança de dieta;
Produtos de uso tópico;
No entanto, alguns casos são de difícil controle e podem ter recidivas frequentes, por isso, o médico veterinário é tão importante nesse processo.


Castração em gatos

Geralmente sempre recomendamos castrar o gato ou gata a partir dos 5 a 6 meses de idade, a castração faz com que o animal fique mais caseiro, não fique demarcando área com xixi, evita brigas, atropelamentos e fugas. Diminuiu as chances de tumor de mama e infecção de útero em fêmeas. Após a castração, precisamos dobrar a atenção com a alimentação e incentivar exercícios diários para evitar que os gatos castrados fiquem obesos.

Por que castrar?
A castração tem várias indicações tanto para machos como para fêmeas. Para as fêmeas que não terão atividade reprodutiva (cujos tutores não tem intensão de procriar), a primeira indicação é para evitar a ocorrência do cio e de gestações indesejadas. Devemos também nos lembrar que a castração em cadelas e gatas, quando realizadas antes do primeiro cio – ou no máximo entre o primeiro e segundo cio- proporciona o controle do aparecimento dos tumores mamários (câncer de mama), que hoje é o câncer mais comum em fêmeas não castradas. Além disso, também evita que essa fêmeas tenham pseudociese (gestação psicológica), tumores de útero e ovários e infecções de útero (piometra), que acontece tanto em gatas como em cadelas não castradas.

Já para os machos, a castração tem indicação para evitar comportamentos, as vezes indesejados, de dominância e marcação de território, uma vez que os animais não castrados tendem a marcar território com urina, entrar em conflito com outros cães por domínio de território, o que, não raramente, pode levar a brigas e acidentes graves, principalmente em passeios e locais públicos. Já os gatos machos não castrados, tendem a sair à rua e também marcar território. A saída do gato à rua pode causar acidentes, atropelamentos, envenenamentos, brigas com outros gatos, além do risco de contração de doenças graves como leucemia e Aids felina. Já a marcação de território com a urina, leva a odores insuportáveis dento de uma casa ou apartamento.

Saiba mais sobre castração!


Urolitíase felina

Seu gato está indo com uma frequência maior à caixa de areia? Está urinando em locais diferentes? Fica na posição de urinar e só sai algumas gotas? Ele mia quando tenta urinar? A urina está avermelhada? Todos esses sintomas são de cistite, uma inflamação da bexiga.

As causas de cistite são variadas, a mais comum é a cistite intersticial, além dos urólitos vesicais (pedras na bexiga) e infecções bacterianas. Com a inflamação podemos encontrar o que chamamos de “plugs”, um material proteico que pode obstruir a uretra do gato macho. É muito raro a fêmea obstruir porque a sua uretra é mais larga e curta.

Quando o gato está obstruído, ele não consegue urinar, fica prostrado, tem dor, perda de apetite, pode vomitar e é um quadro que deve ser revertido rapidamente. Um gato obstruído pode morrer em questão de 48 horas.
O animal deve ser avaliado por um Médico Veterinário o mais rápido possível para desobstrução uretral. Este procedimento é feito com o animal anestesiado. Em casos recorrentes de obstrução ou da impossibilidade de desobstrução, a cirurgia de amputação do pênis pode ser indicada.

Após a cirurgia o animal fica com uma abertura, como se fosse uma fêmea, ajudando na eliminação de plugs e urólitos.

Para tentar evitar problemas urinários, o animal deve ter disponível água fresca em vários pontos da casa, caixas de areia sempre limpas, o gato não deve ser obeso e comer ração úmida.

Qualquer dúvida, leve o seu animal ao Médico Veterinário.


Sinais de aborto

A morte dos filhotes (fetos) dentro do útero da cadela, levará a alterações que vão aparecendo conforme o tempo passa.
O primeiro sintoma de morte fetal (dos filhotes) é a mudança de comportamento da cadela, que para de comer, pode ter contrações da barriga e depois com o passar do tempo, pode apresentar corrimento vaginal sanguinolento, escuro ou de cheiro forte e ruim. Nessa fase você já percebe-se que ela não está bem e parece doente.

A morte dos filhotes pode acontecer a qualquer momento da gravide, bem no início ou antes mesmo depois de um parto traumático e longo. Para saber realmente se os fetos estão mortos dentro da barriga, deve-se procurar um médico veterinário e fazer um exame de ultrassom, em alguns casos também realizar o exame de RX (radiografia).

Quando fazemos o exame do ultrassom, conseguimos ver se o coração dos filhotes está batendo e se eles estão se mexendo dentro do útero. No exame de RX conseguimos ver a presença de gazes dentro do útero (o que não é normal). Se os fetos estiverem mortos dentro do útero, o médico veterinário decidirá se tem que operar ou se existe a possibilidade de usar medicamentos para abortar, o mais comum e indicado é operar a cadela e retirar o útero, pois a chance de desenvolver uma infecção uterina e muito grande, normalmente nesses casos a cadela não poderá mais ficar grávida, pois perdeu o útero.


Corrimento vaginal

Durante a gestação da cadela não é comum o aparecimento de nenhum tipo de corrimento vaginal. Somente no final da gestação, e já próximo ao parto, podemos observar um corrimento vaginal gelatinoso como clara de ovo.

A presença de corrimento vaginal escuro (marrom) ou mesmo corrimento avermelhado (com sangue) pode ser sinal de uma vaginite que é uma infecção da vagina não relacionada ao útero, ou mesmo de uma alteração importante dentro do útero envolvendo os fetos (filhotes). Nesse caso, recomendamos procurar um médico veterinário para avaliar a cadela e identificar a origem desse corrimento marrom, se o estiver vindo do útero, então a cadela pode estar com infecção uterina, ter os filhotes mortos ou estar abortando. Isso é um alerta e não é bom!!!

Normalmente quando algo assim está acontecendo, a cadela já mostra outros sinais de alterações clínicas:

Fica prostrado (parece estar doente, quietinho);
Come menos ou não come;
Perde peso;
Apresenta vômitos e diarreia;
O pelo fica feio e sem brilho;
Cheiro forte nessa secreção (pode até atrair moscar varejeiras);
Por isso se sua cachorra apresentar qualquer corrimento ou alteração de comportamento, procure um Médico Veterinário o mais rápido possível. A UNIPET é um Centro Veterinário completo que conta com clínicos, especialistas, exames, internação e UTI 24 horas por dias 7 dias por semana. Saiba mais! 


Como escolher o tapete higiênico

Tapetes higiênicos são uma ótima opção para cães fazerem xixi no lugar certo. Geralmente já começamos a usar quando o filhote chega na nova casa e não pode sair para passear pois ainda não está totalmente vacinado. Existem vários tipos, tamanhos e diferente absorção, mas uma coisa é certa: devemos trocar o tapete pelo menos 3 a 4 vezes ao dia no caso de filhotes. Conforme o animal vai crescendo e já tomou as vacinas muitas vezes vai preferir fazer suas necessidades na hora do passeio, mas é bom deixar sempre um tapetinho na área de serviço para em caso de ficar um tempo sozinho em casa e sentir necessidade de fazer xixi continuar a usar para o resto da vida.

É muito importante sempre observarmos a cor da urina (xixi) dos nossos cães. Ela sempre deve ser de um tom amarelo para amarelo claro. Urina com coloração amarela escura, cor de coca cola, avermelhada não é normal e podemos visualizar facilmente quando o pet urina no tapetinho higiênico. Animais com problema renal ou diabéticos bebem muita água e o xixi fica sem cor ou amarelo muito claro, além de consumirem uma maior quantidade de tapetinhos higiênicos que o normal. Estas dicas servem para você cuidar bem da saúde do seu pet e sempre estar observando o xixi dele.

Algumas raças têm propensão a formar calculo urinário (schnauzer, lhasa apso, shitzu) e no tapetinho começa a formar tipo uma areia na sua superfície muitas vezes de cor acinzentada ou amarelada. Hoje em dia temos tapetinhos higiênicos de cor escura (negra) e são muitas vezes propícios para usarmos quando vamos receber visitas em casa, ou para animais que fazem xixi em tapete higiênico sem ser na área de serviço. Estes tapetinhos escuros tem uma melhor capacidade de absorção e deixam menos odor, mas podem ficar muito encharcados pois não tem o contraste do branco para ver o quanto foi usado e não devem ser usados 100% do tempo pois precisamos observar a cor e aspecto do xixi dos nossos pets para notarmos qualquer anormalidade.


Tríade felina

A chamada tríade felina é uma doença desencadeada por uma síndrome que acomete três órgãos dos gatos: pâncreas, intestino e sistema hepato biliar. Não tem predisposição para macho ou fêmea ou idade, mas os animais adultos geralmente são os mais atingidos. Não se tem uma causa específica, o que se tem conhecimento é que as particularidades anatômicas dos felinos os deixam mais expostos a alterações nessas regiões. A microcirculação nessas áreas, os ductos comunicantes e aproximação entre estes órgãos também podem ser a razão do desenvolvimento da doença.

A tríade felina, ou tríadite felina, é um síndrome que cursa com três doenças: colangite ou colangiohepatite felina, pancreatite felina e doença inflamatória intestinal (IBD). Esta síndrome apenas ocorre em gatos não tendo sido detectado em nenhuma outra espécie. A associação parece estar relacionada com um mecanismo comum de doença.

SINTOMAS DA TRÍADE FELINA
Anorexia;
Vómito;
Diarreia crónica;
Letargia;
Perda de peso;
Desidratação;
Febre;
Icterícia;
Sensibilidade à palpação abdominal;
Espessamento do intestino;
Aumento do fígado;
Anemia;
Aumento de enzimas hepáticas (ALT, FA, GGT).

Diagnóstico da tríade felina:
Essa doença pode gerar alterações em mais de um órgão se não for devidamente tratada. A tríade felina desencadeia uma forte inflamação que pode atingir o intestino (acarretando uma enterite ou doença inflamatória intestinal), o pâncreas (causando a pancreatite) e o sistema hepatobiliar (provocando a colangite nos felinos).

A tríade felina envolve vários orgãos e parece ter um mecanismo comum. Por isso, recomenda-se que quando o gato que sofre de uma destas doenças, se despistem as restantes.
O diagnóstico da tríade felina é difícil. Requer identificação de três doenças que têm sinais em comum. O diagnóstico mais utilizado baseia-se na análise de exames de sangue e ultrassom aos três órgãos (pâncreas, fígado e intestino).

No ultrassom poderá observar-se sinais de inflamação relacionados em estas doenças. Nas análise de sangue poderá haver neutrofilia ou anemia.
No entanto, o diagnóstico definitivo apenas o médico veterinário poderá concluir. Ele saberá qual o melhor exame e tratamento a seguir, por isso é de extrema importância que a qualquer sinal, citado acima, você leve seu gato ao veterinário e que mantenha o check up anual sempre em dia para prevenção e/ou diagnostico logo no início.

A Unipet é um centro veterinário completo que tem veterinários especialistas  e exames precisos para diagnosticar seu felino!


Erliquiose

Você sabia que se seu animal que esteve em contato com mosquitos, pernilongos e carrapatos é importante que ele realize o exame de SNAP 4DX? Esse exame vai identificar se seu Pet tem 4 doenças, dentre elas o Verme do Coração (Dirofilariose) e a Doença do Carrapato (Erlichiose). Essas doenças podem ser silenciosas e causam lesões irreversíveis no coração, no caso da Dirofilariose e no caso da Erlichiose comprometer vários órgãos além de imunossupressão severa.

A Erlichiose pode ser uma doença silenciosa e destruir aos poucos, por exemplo, a medula óssea e rins de animais, podendo causar até mesmo uma meningite e ocasionar convulsões. Ela é, normalmente, transmitida por carrapatos que tiveram contato com animais doentes e que depois se instalaram em outros animais, sendo este um dos principais fatores de transmissão da doença do carrapato.

Os principais sintomas que cães infectados pela Erlichiose apresentam são febre, prostração, perda de apetite e hemorragias. Esses sintomas podem estar acompanhados de deficiência de plaquetas no sangue do animal, baixa de glóbulos brancos do sangue e também de hemáceas. Podem ainda ocorrer urina com sangue, pneumonia, vomito e diarréia. E como os sintomas da Doença do Carrapato variam de animal para animal, ela também pode ser confundida com os da cinomose.

Os cuidados com os animais de estimação devem ser redobrados, principalmente, no inverno, pois é nesse período que os carrapatos se multiplicam com mais facilidade. Além disso, a doença pode ser transmitida não apenas em grandes áreas de matas e terrenos, mas, também, em parques, pet shops, hoteizinhos ou, até mesmo, no próprio lugar onde o animal mora.

Podemos afirmar que a melhor maneira de prevenir a Erlichiose é levando o cachorro ou gato ao veterinário anualmente para realizar os devidos exames. Desta forma, poderá ser obtido o diagnóstico antes mesmo da doença se manifestar e o tratamento sendo mais eficiente, ou seja, o diagnóstico precoce é o melhor tratamento.


Cuidados com Lhasa Apso

Lhasa Apso é uma raça muito antiga, milenar, originária do Tibet. Os Lhasa Apsos eram criados por monges tibetanos com a função de alertarem quando a chegada de estranhos. Hoje em dia é uma raça bem comum no Brasil e no mundo.

Características de Lhasas Apsos:
Porte pequeno médio pesando entre 6 e 10 kgs;
Tem várias colorações e tonalidades: Lhasa Apso branco, Lhasa Apso mel, Lhasa Apso preto ou Lhasa Apso bicolor;
Não são cães que necessitam de muito exercício diário, mas um pequeno passeio duas a três vezes ao dia é sempre bom (para cães que vivem em apartamento).
Idade ideal para serem castrados: entre 6 e 9 meses de vida;
Época ideal para reprodução: entre 2 e 4 anos de idade, as ninhadas costumam ser de 4 a 6 filhotinhos e na maioria das vezes o parto é normal; ( castração é sempre a melhor opção)
Lhasa Apsos vivem entre 13 e 16 anos e de modo geral bem saudáveis;
Cuidados básicos com Lhasa Apso
Vacinas anuais;
Vermifugação;
Coleiras ou medicamentos contra pulgas e carrapatos;
Cuidados especiais com Lhasa Apso 
É comum da raça ter olhos grandes, por isso devemos tomar cuidado com os olhos protuberantes, qualquer brincadeira, batida ou briga pode fazer com que haja uma hérnia de globo ocular, as vezes o olho “pula” para fora e muitas vezes o cachorro acaba perdendo a visão (a correção é cirúrgica). Outro cuidado seria escovar diariamente os dentes, pois com a idade a chance de ter doença periodontal é muito grande (lembre-se se tiver mal hálito, provavelmente tem infecção), por isso acompanhamento e tratamento com odontologista veterinário (dentista veterinário) é essencial. Lhasa Apso tem muito pelo dentro do ouvido e precisa de cuidados especiais para não desenvolver otite. A remoção dos pelos e higiene constante dos ouvidos são necessárias. Escovação diária e banhos semanais são essenciais, no verão recomendamos fazer tosa na tesoura e deixar o pelo com 4 cm de altura. Não esqueça de fazer check-up anua com exames de sangue: hemograma e bioquímica sanguínea, exames cardíacos e ultrassom para assegurar a longevidade e qualidade de vida do seu Lhasa.

Os problemas genéticos mais comuns em Lhasa Apso são:

Problemas renais (displasia renal);
Problemas oftálmicos (atrofia de retina);
Dermatite atópica;
Doença do disco intervertebral;
Por isso recomenda-se que Lhasas Apsos passem com seus veterinários 2 vezes no ano NO MÍNIMO para avaliação e check-up anual. 


Câncer de mama

Segundo o portal do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), a incidência do tumor em cadelas é de cerca de 45%, quase o dobro dos novos casos da doença em mulheres, e que aproximadamente 30% das gatas sejam diagnosticadas com a doença, em machos é mais rara, mas também pode acontecer. Por isso, o cuidado vale para todos!

O tumor mais comum em cadelas e gatas não castradas é o câncer de mama. Geralmente o dono leva o animal ao veterinário para examinar aquele caroço duro que aparece na parte de baixo da barriga. Muitas vezes o veterinário detecta a formação em um exame de rotina. e este tumor pode aparecer em fêmeas, se não foram castradas precocemente, isto quer dizer, antes do primeiro cio.

Diagnóstico
No primeiro momento, o diagnóstico é feito de forma simples, apalpando e visualizando as mamas. Dessa forma, já é possível analisar se existem nódulos ou aumento de tecido mamário. Esse exame pode ser feito em casa, por isso, aproveite a hora do carinho na barriga para realizar o exame em seu pet. O importante é que, uma vez feito o diagnóstico, se tomem algumas providências o mais rápido possível, como: fazer exames de Ultrassom e RX para saber se o câncer não se espalhou (metástase); fazer os exames pré-cirúrgicos e retirá-lo o mais breve possível.

Tratamento
No geral, o animal é submetido à cirurgia e tratamentos auxiliares, como quimioterapia.

Curiosidades:
As cadelas e gatas não tem mama, mas sim duas cadeias mamárias, uma de cada lado, e o veterinário tem que decidir o quanto da cadeia vai ser retirado. Em alguns casos, retira-se toda a cadeia mamária de um dos lados;
Toda cadela ou gata com câncer de mama deve ser castrada, muitas vezes a cirurgia de retirada do tumor e castração são realizadas ao mesmo tempo;
Quando o tumor de mama estiver ulcerado (tenha se rompido e a pele ferida), deve-se esperar um pouco e tratar a infecção antes de fazermos a cirurgia;
Em todas as cirurgias, material deve ser submetido a uma análise (histopatológico) para sabermos o tipo do tumor, se foi retirado totalmente e se vai precisar de quimioterapia;
A maioria destes tumores são malignos, adenocarcinomas, mas felizmente são lentamente metastáticos, ou seja, demoram para se espalhar;
O local mais comum de metástase são fígado e pulmão;
Faça exames de toque de mama sempre em sua gata ou cadela apalpando as duas cadeias de mamas e analisando se sente algum carocinho. Comece apalpando a mama perto da perna traseira até as axilas. Caso sinta algo anormal entre em contato com o veterinário.

A Unipet dispõe de atendimento de excelência em oncologia, saiba mais e agende sua consulta!


Gravidez psicológica

Gravidez psicológica é uma situação bem comum em cadelas e gatas não castradas. O nome técnico é  pseudociese e temos mais registros de ocorrência em cadelas do que em gatas, mas entendemos que existem mais gatas castradas do que cadelas, então a proporção pode ser parecida.

A gravidez imaginária acontece após o cio e, geralmente, os maiores sintomas são exatamente entre 50 e 60 dias após o cio (quando estariam prontas para parir os filhotes).

Como sei se minha cachorra tem gravidez psicológica? Quais os sintomas?
Aumento das mamas;
Produção de leite;
Ficar tremendo em um canto;
Cavar o chão;
Se esconder atrás de sofás e outros móveis;
Falta de apetite (inapetência);
Carregar, cuidar e proteger brinquedos como se fossem filhotes;
Muitas vezes a gravidez psicológica vem acompanhada de uma doença chamada piometra, uma infecção uterina que alguns casos precisa de cirurgia para remoção do útero.

Qual o tratamento para gravidez psicológica?
Quem pode identificar o problema da pseudociese é o médico veterinário e sugerir o melhor tratamento pois não existe uma regra, mas a maioria dos tratamentos consistem em medicamentos que diminuam o inchaço das mamas e parem a produção de leite. Toda fêmea com gravidez psicológica deve fazer exames de sangue e ultrassonografia de abdômen, para excluir a chance de ter piometra e também e certificar-se que não está grávida. Outras ações que aliadas ao tratamento são efetivas são:

Usar roupinha para evitar que lamba a mama;
Retirar os brinquedos quando estiver no cio e no período pós cio;
Incluir mais passeios na rotina, para não ficarem se escondendo;
A gravidez psicológica pode propiciar o aparecimento de tumor de mama precoce! A melhor prevenção é a castração do animal, onde evitamos outra gravides e diminui e muito a chance de tumor de mama.

E se alguma cadela ou gata castrada apresentar sintomas de gravidez psicológica? provavelmente ainda tem resquício de ovário, por isso é imprescindível consultar um médico veterinário.

A gravidez imaginária, também chamada de pseudociese ou gravidez psicológica, é um estado psicológico vivenciado por fêmeas não castradas. Apenas por acreditar que está gestante, diversas alterações fisiológicas acontecem. Assim, os hormônios, como prolactina, aumentam, ocasionando a produção de leite e mudança de comportamento. 


Prolapso de uretra

O prolapso de uretra não é comum em cães mas é mais observado em animais machos jovens de focinho curto (braquicefálicos) como Bulldog Inglês, Boston Terrier, Pugs e Buldog Frances. Normalmente o prolapso acontece durante um período de excitação prolongada, em que o animal promovem o auto-traumatismo da extremidade do pênis em objetos como almofadas e travesseiros. Em outros cães o prolapso pode ocorrer após atividade sexual.

Sangramento pelo pênis de forma intermitente (vai e volta) e não associada ao ato de urinar é o sintoma mais comum observado pelo proprietário. Nessa ocasião o animal pode lamber excessivamente o pênis.

Para o tratamento precoce do prolapso, pode ser realizada a sua redução e realização de uma sutura para reduzir o diametro da uretra, de forma que impeça a recidiva do prolapso, mas não obstrua a saída de urina. Esta sutura deve ser mantida por 5 a 7 dias.

Na maioria dos casos, porém esse procedimento não resolve sendo necessário a correção cirúrgica com a retirada pda porção prolapsada. A castração deve ser realizada no intuito de prevenir quadros de recidiva, principalmente nos casos associados com ereção ou excitação sexual. Na Unipet Dracena você encontra profissionais especializados totalmente aptos a realizarem este tipo de cirurgia.


Penectomia em gatos

Gatos sofrem muitas vezes de obstrução uretral e ficam com muita dificuldade de urinar devido a cálculos (pedrinhas) na bexiga.

O gato obstruído vai toda hora na caixa sanitária e parece que quer defecar e não consegue, mas na verdade não consegue urinar. Algumas vezes chega a sair até algumas gotas de urina, e esta pode estar escura e com sangue. O gato começa a miar sem parar, para de comer, pode começar a vomitar e se não for levado rapidamente ao veterinário poderá ter uma lesão seria renal.

O veterinários terá que desobstruir o canal uretral, passando uma sonda, comprimindo gentilmente a bexiga, terá que hidrata-lo, dar medicamento para dor, etc. Para se fazer este procedimento o melhor seria anestesiar o gato.

Geralmente deixamos o gato sondado por mais de 24 horas e quando voltar a urinar sozinho, poderá voltar para casa.

Muitas vezes não conseguimos desobstruir o canal uretral, outras vezes o animal já teve varias obstruções anteriores e decidimos fazer a amputação do pênis.

Este procedimento é uma decisão mais radical, mas muitas vezes necessária para aqueles animais que tem obstruções severas ou recorrentes e podem ficar com sequelas, por exemplo: insuficiência renal.

A cirurgia tem um pós operatório sem muitas complicações e o gatinho volta rapidamente a vida normal. Posteriormente algumas correções na dieta, terão que ser feitas, além de exame de urina e ultrassonografia a cada 6 meses.

A Unipet Dracena possui toda a infra estrutura para bom atendimento a felinos e profissionais com especialização neste tipo de cirurgia.


ANIMAIS NA CAMA!

Segundo a Associação Americana de Produtos Pets, o hábito dos animais de estimação dividir a cama com seus donos não é incomum. De acordo com uma pesquisa recente, quase metade dos cães domiciliados dormem na mesma cama que seus donos. A pesquisa constatou que 62% dos cães de pequeno porte, 41% dos cães de médio porte e 32% dos cães de grande porte dormem na cama dos seus donos. A mesma pesquisa descobriu que 62% dos gatos dormem na cama dos adultos e 13% nas camas das crianças.

No Brasil, acreditamos que os números não sejam muito diferentes.
Dividir a cama é um hábito antigo que remonta o processo de evolução canina e de seu relacionamento com o homem. Se antigamente eles dormiam junto como forma de proteção e, principalmente, para se protegerem do frio, hoje esse hábito tem fatores psicológicos e comportamentais importantes para as duas espécies.

A cama do dono representa no universo canino o mais alto degrau na hierarquia da matilha e por isso é tão desejada e pode se permitido, tornar se um troféu conquistado e que dificilmente vai querer abandonar.
Já para os gatos representam uma extensão natural de seu território além de ser muito aconchegante.

É saudável dormir com animais de estimação?
Separamos respostas para algumas dúvidas frequentes. Confira:

1 – Animais podem dormir com os seus donos? Esse hábito é ruim?
Do ponto de vista psicológico, pode até ajudar as pessoas em relação à autoestima e segurança. Porém, dividir a cama com um animal de estimação pode atrapalhar a qualidade do sono, principalmente para pessoas que têm sono leve e dificuldades para dormir, pois estarão sempre preocupados em não machucar ou incomodar o seu pet. Pessoas casadas que dividem a mesma cama podem ter, nesse hábito, um motivo de discussão, principalmente se o hábito não for consenso. Outro problema encontrado é quando existem mais que um cão na mesma casa, por que isso implicaria em vários animais na mesma cama e, possivelmente, menos espaço e mais disputa territorial.

2 – Quais doenças podem ser transmitidas?
Do ponto de vista de saúde e higiene, pode ser um hábito não aprovado pela maioria dos profissionais de saúde. Para pessoas alérgicas ou com asma, esse hábito é completamente contraindicado. Inclusive, o animal não deve dividir nem mesmo o mesmo quarto com o seu dono. Em relação às doenças, acredita-se que, em animais vacinados e com controle adequado de parasitas (ácaros, pulgas, carrapatos e piolhos) e de vermes intestinais (giardia, toxoplasmose para os gatos, tênias e outros vermes intestinais), não exista maior risco que dividir um sofá, o colo ou mesmo outras partes da casa.

3 – Como fazer para evitar o risco de transmissão de doenças?
Vacinação regular, visita regulares ao médico veterinário, controle de parasitas (endoparasitas e ectoparasitas), banhos regulares, manter o pelo aparado, escovação diária dos dentes e lavar os patas depois dos passeios devem ser medidas adotadas nesses casos.

4 – Em quais situações o hábito é contraindicado?
Não recomendamos esse hábito para pessoas sabidamente alérgicas, pessoas idosas e/ou imunossuprimidas, crianças e, principalmente, junto com bebês. Não podemos esquecer de que o lindo e gracioso filhotinho um dia vai ser tornar adulto e, no caso de raças grandes, vai ficar literalmente grande para dividir o mesmo espaço. Além disso, animais idosos podem não ter controle adequado de urina e fezes e, uma vez que foram acostumados a dividir a cama, isso pode se tornar na velhice um grande problema.

5 – O hábito pode causar apego exagerado do animal ao dono ou outro problema psicológico?
Sim. Uma vez permitido dividir a cama com o seu dono, o cão passa a se considerar aceito junto ao líder da matilha e, nos casos de cães dominantes ou mais agressivos, isso pode vir a se tornar um problema com o dono, outras pessoas da família e outros animais da casa. É muito comum o cão dominante não deixar outra pessoa se aproximar da cama de seu dono e, muitas vezes, protege o local com latidos e mordidas. A partir de então, pode tornar se um grande problema colocar esse cão para dormir em outro local O mesmo acontece com os gatos: se colocados para fora da cama que estavam acostumados a dormir, podem desenvolver alteração de comportamento com hábitos de agressividade, destruição do ambiente (principalmente gatos) e demarcação de território.

6 – Quais as consequências para o animalzinho?
O animal vai adorar dormir na mesma cama do dono e vai se sentir literalmente o “dono da cama”. Caso seja impedido de manter esse privilégio, o seu comportamento pode tornar-se agressivo ou depressivo, iniciar automutilação, demarcação de território entre outros.

7 – Quais devem ser os cuidados na hora de dormir para que ambos tenham uma boa noite de sono?
A nossa recomendação é que cada um tenha a sua própria cama e que dividam o sofá ou outros momentos do dia e do convívio. Caso venham a dividir a mesma cama, ela deve ser grande e espaçosa e cada um deve ter o seu cobertor para um não atrapalhar o sono do outro.


CÃES E GATOS VEGANOS

Muitas pessoas podem ter a ideia de estender o seu modo de vida aos cães ou gatos de estimação. Em outros casos, os donos são aconselhados a procurar uma alimentação mais saudável para os pets e acabam fornecendo uma dieta vegetariana a eles. Essa dieta tem algumas restrições aos cães e é proibida para os gatos.

Os cães e os gatos pertencem à classe Mammalia e à ordem carnívora, ou seja, tiram a sua fonte de energia de proteína e gorduras proveniente de tecido animal, ou melhor: da “carne”. Os cães pertencem à superfamília Canídea e os gatos à superfamília Felídea. A evolução dessas espécies está ligada à domesticação que pode ter se iniciado entre 15 a 20 mil anos atrás, quando esses animais passaram a comer dietas similares a de seus donos, o homem, pois dividiam a caça e muitas vezes comiam restos de alimentos dos acampamentos do homem pré-histórico.

Dessa forma, quantidades significativas de carboidratos (sementes, frutas e cereais) foram introduzidas em suas dietas, porém os carboidratos não são essenciais na dieta dos cães e muito menos na dieta dos gatos. Essa evolução e adaptação foram muito mais intensas nos cães que passaram a se denominar onívoros (carnívoros parciais) e não aconteceu com os gatos que ainda se denominam essencialmente carnívoros. Mesmo após milhares de anos de domesticação, seu sistema enzimático digestivo é perfeitamente adaptado para digerir carne e muito ineficiente na digestão de amidos.

A própria dentição dos gatos e cães, diferente da nossa, é adaptada para a caça e para triturar ossos e carnes com facilidade. Além disso, o sistema digestivo (intestinos) mais curto é adaptado à digestão de dietas ricas em proteínas. Cães e gatos na natureza costumavam se alimentar de pequenas caças, comendo os animais inteiros e muitas vezes já mortos em decomposição. Alimentavam-se de coelhos, ratos, aves e outras presas. Assim, podemos verificar que o consumo energético proveniente da caça é originado 43% da proteína, 55% da gordura e somente 2% dos carboidratos ingeridos.

Dieta vegetariana para cães e gatos
Uma dieta rica em carboidratos leva a um aumento de consumo diário de alimento em comparação a uma dieta rica em proteína e gordura. O aumento do volume ingerido resulta em maior volume de fezes, aumenta a predisposição à torção gástrica nos cães, a uma menor palatabilidade e digestibilidade e aumenta a possibilidade de obesidade (devido ao aumento da produção de insulina, aumentando a deposição de gordura nas células).

Uma dieta estritamente vegetariana nesses animais levaria a uma deficiência de arginina, lisina, metionina, triptofano, taurina, ferro, cálcio, zinco, vitamina A e algumas vitaminas do complexo B.

Assim sendo, não recomendamos em hipótese alguma uma dieta vegetariana para os gatos e, para cães, poderia ser recomendada com diversas restrições. Para alguns cães com problemas de intolerância alimentar ou alérgicos, podemos substituir a fonte de proteína de origem animal (carnes) por outra de origem vegetal ou com níveis adequados de proteína de outra fonte como ovos ou leite, sempre sob orientação do Médico Veterinário.

A maior causa de adoção da dieta vegetariana para os cães e gatos acontece principalmente como uma filosofia de vida que os donos acabam estendendo aos seus Pets do que por indicação médica devido à intolerância alimentar e/ou alergia. Assim, muitas vezes os vegetarianos desejam estender o seu modo de vida e alimentação também para os seus animais, desconhecendo as restrições fisiológicas e reais necessidades deles.

Isso é mais um sinal da excessiva humanização que impomos aos nossos cães e gatos. Para aquelas pessoas ou famílias que não abrem mão da filosofia e modo de vida vegetariano, impondo-a a todos os moradores da casa, sugerimos que adotem coelhos, esquilos, chinchilas, peixes e pássaros que são fisiologicamente adaptados a essa dieta e não cães e gatos.


GRÁVIDAS

Para as mulheres que convivem com animais de estimação em casa, como cães e gatos, existe certa preocupação após descobrirem que estão grávidas: como será a relação com o pet durante os noves meses? E após o nascimento do bebê? O que pode prejudicar o desenvolvimento do feto?

Essas e muitas outras dúvidas são comuns. No entanto, não é motivo para mudanças drásticas! Ter um cão ou gato em casa só faz bem e gera energia positiva para toda a família. Geralmente eles pressentem a gravidez antes mesmo da pessoa saber que está grávida. Para saber se as gestantes podem ter contato com cães e gatos, acompanhe as informações abaixo:

Para esclarecer suas dúvidas, a resposta é: as gestantes podem, sim, conviver harmoniosamente com seu cão ou gato. Porém, é necessário colocar alguns cuidados em prática como, por exemplo, manter a casa limpa, livre de fezes e urina do animal e garantir a higienização das mãos com água e sabonete após contato direto com o pet.

Durante os nove meses, a toxoplasmose representa um perigo para o desenvolvimento do bebê, pois causa problemas de visão e hidrocefalia (excesso de líquido no cérebro) no feto. Ela está presente nas fezes de gatos. Para evitar a contaminação, indica-se que outro membro da casa cuide da limpeza nos espaços onde o felino fica.

Em casos, onde essa não seja uma opção, toda grávida deve limpar as fezes do seu gato com uma pazinha, proteger as mãos e lavá-las muito bem ao terminar. Além disso, a maneira mais comum de nos contaminarmos por toxoplasma é ingerindo verduras mal lavadas ou carne crua (ex: carpaccio, quibe cru etc.).

A vacinação em dia também é um ponto importante para que ele esteja 100% saudável e não traga nenhum risco para a mãe ou para a criança. Lembrando que esses são cuidados que a mulher deve ter no dia a dia com o animal, independente da gravidez.

As mudanças durante a gestação alteram o corpo, os hábitos e o humor da mulher. Além da adaptação e da convivência com o pai da criança, há também o bichinho de estimação que estará sempre à espera de atenção e carinho. O problema é que, em determinado momento, a grávida terá que mudar o seu dia a dia em relação ao cão ou gato da casa – e ele, claro, não saberá que essas mudanças estarão acontecendo.

Isso impõe que o animal comece a se adaptar o mais cedo possível com a nova rotina, primeiramente porque ele não pode se sujar muito ou trazer bactérias da rua; segundo porque na fase final da gravidez a mulher precisará da ajuda de terceiros para cuidar do pet; e terceiro: é preciso preparar o cão ou gato para a chegada do novo membro da família.

Após o parto, caso você opte em não manter seu animal de estimação perto do bebê, é preciso ensiná-lo a evitar determinados cantos da casa, como o quarto, ainda no período de gravidez. Em outras palavras, você deve limitar o espaço onde ele pode ir, mas isso deve ocorrer aos poucos para que ele não estranhe e tenha reações de estresse ou ansiedade.

Seu pet também poderá ficar frustrado devido à falta de atenção após o nascimento da criança e isso é outra coisa que deve ser tratada, de maneira gradativa, durante a gravidez. Peça para outra pessoa passear com ele de vez em quando para que ele consiga de adaptar a sua falta de tempo.


CALMOS E CASTRADOS

A tendência é que os cães e gatos fiquem menos agitados e mais quietos após a castração. Por outro lado, a castração (principalmente de cães machos) não deixa o animal necessariamente menos ativo ou mais dócil. Este é um comportamento que pode variar de um pet para o outro – e também pode levar uma média de três meses para apresentar mudanças.

Mas a verdade é que geralmente há redução de 60% em casos de agressões entre cães e gatos machos e redução de 50% em marcações com urina. O domínio de território e a proteção das ninhadas (no caso das fêmeas), por exemplo, tem origem hormonal, então depois de castrados eles perdem um pouco o interesse em dominar o território e tomar conta da casa.

Os animais castrados devem ser estimulados a praticar atividades físicas regularmente, caso contrário o ganho de peso pode ser um grande fator a ser considerado como agravante do envelhecimento. Uma vantagem é que os passeios com os cães serão mais práticos, já que o macho não ficará correndo atrás das fêmeas, nem parando toda hora para fazer xixi.

Lembre-se que cuidar do seu cão ou gato após o procedimento de castração é uma tarefa bastante importante. O animal precisará de pelo menos um dia de repouso para se recuperar da cirurgia, portanto garanta que ele estará confortável para o seu descanso. Não se esqueça de perguntar ao Médico Veterinário sobre todas as precauções que você precisa tomar.


SEDENTARISMO

Quais os principais erros que os donos de cães e gatos cometem nesse quesito de sedentarismo animal?

Não ter tempo para estimular o animal, isso desde filhote e principalmente acreditar que depois de algum tempo eles estejam mesmo velhos e que não queiram mais fazer atividade física.

É muito comum confundirmos um animal velho com dor com um animal velho e naturalmente desinteressado em exercícios e passeios e por isso as visitas ao Médico Veterinário devem ser feitas pelo menos duas vezes por ano a partir do sétimo ano de vida para identificarmos precocemente sinais de dor ou de alguma doença que possa influenciar na sua atividade física, vigor e disposição.


3 Dicas para quem tem gatos

Gatos são maravilhosos companheiros e muito inteligentes, porém quando você adota e/ou compra um bichano muitas dúvidas surgem, por isso a Unipet responde as 3 perguntas que mais recebemos em nossas redes que são: Como transportar meu gato?, Gato toma banho? e Gato tem pulga?

Transporte de gatos e passeios:
Sempre que transportar seu gato coloque-o numa caixinha de transporte adequada para felinos, para não ficar estressado pode deixar um cobertorzinho dentro ou um tapete higiênico.

Pode usar coleira e guia em gatos? Sim! Alguns gatos ficam muito sociabilizados e até fazem pequenos passeios na coleira e guia (nestes casos usar sempre coleira peitoral bem segura para não escapar caso se assuste).
Quando estiver transportando seu gato dentro de um automóvel, viajando ou indo visitar o veterinário, cubra a caixa de transporte com uma toalha se ele estiver muito assustado, isso faz com que eles se sintam mais protegidos e evita o stress.

Banhos em gatos:
Muitos gatos não tomam banho, pois se limpam constantemente e não estão expostos a sujeira porque vivem dentro de casa, normalmente gatos de pelo curto não precisam tomar banho, a opção sempre é do tutor.
Gatos de pelo longo além de escovação diária, tomar banho até uma vez por mês é indicado, com shampoo adequado. Se o banho for em petshop,o ideal é escolher um que tenha ambiente separado e exclusivo para felinos. 
Tosar gatos de pelo longo pode? Sim, e o mais indicado é a tosa na tesoura ou máquina com pente mais alto para não irritar a pele.

Medicamento contra pulgas para gatos:
Gato pega pulga ou carrapato? Sim!!! E o remédio contra pulga para felinos deve ser usado mensalmente, o veterinário prescreverá o melhor para cada caso, pois existem fatores externos como:  frequentar áreas externas; banho em petshops; vive com cães na mesma casa; passeia na coleira; e outros fatores e contaminação.


Gato pega gripe?

Sim! Infelizmente nossos felinos também tem gripe que normalmente é causada por vírus ou bactérias e apresenta sintomas parecidos com a gripe humana. Existem várias formas de tratamento, porém o mais adequado é manter a carteira de vacinação dos gatinhos em dia, evitando que seus bichinhos de estimação possam contrair a doença.

Tempo frio e seco tem a ver com gripe e doenças respiratórias. O ar mais seco, o vento frio favorecem a disseminação dos vírus. Popularmente conhecida como “gripe dos gatos” o Complexo Respiratório Felino é uma doença causada pela associação de vários micro organismos. Os principais são dois vírus chamados Herpesvírus felino e Calicivirus felino.

É uma doença extremamente contagiosa e muito comum em gatis, em gatos que costumam passear muito, brincar com outros gatos, etc. A transmissão ocorre pelo contato direto com o gato infectado e secreções contaminadas. As gotículas formadas quando um gato espirra pode infectar outro com até dois metros de distância. Para nossa tranquilidade não acomete humanos.

Um dos grandes problemas que encontramos para controlar a transmissão é que os dois vírus podem ser eliminados por animais assintomáticos, que assim como nas doenças humanas, em alguns casos, o gato portador do vírus nem mesmo apresenta sintomas, servindo apenas como um transmissor da doença. Por isso é importante levar seu felino para consultas periodicamente, pois o diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais e, portanto, é necessário o veterinário possa examiná-lo e, se for o caso, medicá-lo.

Um gato pode ter gripe, não apresentar nenhum sintoma porém o vírus e a bactéria continuam nele e aí pode acontecer queda de imunidade e consequências mais sérias. O gato infectado pode ter espirros, febre, conjuntivite, corrimento nasal e ocular, ulceras na boca e nos olhos. Os animais, principalmente os filhotes, podem parar de comer levando à desidratação e, em casos graves, até à morte.

Prevenção:
As vacinas reduzem os ricos da contração da doença e ajuda seu gato a ficar mais protegido e forte caso contrair a gripe, por isso é tão importante que todas as aplicações de vacinas estejam em dia para que fique livre dessa e de outras tantas doenças de graves consequências para ele. O cuidado de não deixar o gato em locais com trânsito grande de felinos diferentes, não permitir o acesso e o contato com animais de rua, manter os locais em que ele circula sempre limpos, desinfetados e bem ventilados além da vacinação, aumentam a chance do seu animal ficar imune a doença.

A gripe de gatos é muito mais comum em filhotes e idosos, que são os mais suscetíveis a contrair o vírus. Sendo que os gatos de rua ou abandonados podem ter a doença de forma endêmica e é muito comum adotarmos os gatinhos já com corrimento nos olhos e espirros frequentes com secreção purulenta, por isso, ir ao médico veterinário imediatamente após a adoção é essencial.

A vacina já pode ser administrada a partir de oito semanas de vida do gatinho, sendo que tanto nos pequenos quanto em gatos idosos, um reforço da medicação deve ser feito anualmente, evitando a infecção no futuro.

No caso de gatos já com gripe, o ideal é que sejam isolados de outros felinos saudáveis até a sua recuperação completa, evitando que ele possa espirrar próximo dos que não tem a doença e os contamine. Inalação, antibióticos, colírios, alimentação adequada, e muito cuidado são indicados. A consulta ao veterinário é imprescindível para isso, não se esquecendo que os gatos são muito sensíveis a determinados medicamentos, por isso a medicação sem instrução médica é tão perigosa e pode levar até a morte!

A Unipet é um centro veterinário 24 horas pronto para receber felinos com estrutura física e corpo clínico especial para gatos. Para vacinas não é necessário agendamento prévio de segunda a sexta das 8h as 19h e aos sábados das 8h as 12h também sem agendamento prévio.


Cuidados no frio para cães que dormem fora de casa

Baixas temperaturas também podem afetar os animais que não estão livres das doenças da estação. Cão molhado e tremendo de frio é doença certa! A não ser que você tenha um cão de, por exemplo, alguma raça nórdica, os peludos costumam sofrer com as baixas temperaturas, tanto ou mais do que nós. Sobretudo, devemos ter especial cuidado nestes casos.

A exposição ao frio é altamente prejudicial aos animais de estimação, principalmente os de pelo curto; pois são poucas as espécies de cães preparadas para resistir a temperaturas muito baixas, como São Bernardo, Akita, Husky Siberiano e Bernesse.

Para os animais que dormem fora de casa, no quintal, os tutores devem usar casinhas que DEVEM SER posicionadas de maneira oposta às correntes de ar, protegendo muito do frio. O uso de colchonetes e de edredons disponíveis no mercado pet, são boas opções para aumentar a proteção e o aconchego dos bichos.

Cães mais suscetíveis ao frio:
Cães de raças pequenas;
Animais com pouca quantidade de pelos;
Filhotes ou idosos, ou que estejam doentes (principalmente se sofrem de problemas respiratórios)
No caso de seu cão não ter acesso ao interior da casa, você deve se assegurar de que sua casinha o protege adequadamente das baixas temperaturas. Então, leve em conta que os materiais que a compõem devem mantê-lo isolado do frio, da chuva e da umidade. Por exemplo: o chão deve ser de borracha ou de madeira. E as paredes e o teto têm que ter pranchas de poliuretano ou de fibra de vidro. Independente do material constituído, as casinhas de cachorro devem estar dispostas de forma a não receber rajadas de vento. Da mesma forma, seria interessante respeitar uma boa orientação solar para que ela receba a maior quantidade possível de raios solares durante o dia.

Outro ponto de extrema importância é manter o calendário de vacinação do seu cão em dia para que a gripe e a tosse fiquem longe dele. A gripe canina e a tosse dos canis são doenças que se não tratadas são muito graves por isso é importante a vacinação anual! A Unipet tem um plano de saúde preventivo que ajuda a manter seu cão saudável e prolongar o tempo e qualidade de vida e você pode adicionar as vacinas da tosse e gripe.


Roupinhas pet: usar ou não?

Muitas vezes colocamos roupinhas em nossos pets para esquentá-los, mas temos que tomar alguns cuidados com a pelagem em cães de pelo longo. Teckel, pinscher, beagles e animais de pelo liso não tem problema algum e precisam de roupinha se estiverem tremendo muito de frio.

Muitos não gostam e, às vezes, tem dificuldade de se mexer quando colocamos a roupinha, então tente uma capinha ou colocá-lo em um local mais abrigado do frio.

Agora, os maiores problemas ocorrem em poodles, yorkshires, lhasa apsos, shi tzus e todos os animais de pelagem longa, pois a roupinha favorece o embaraçamento do pelo, formando nós que poderão se tornar um processo muito doloroso ao tentar removê-los.

Escolha a roupinha certa para seu animal, de preferência as capinhas em animais de pelagem mais longa, pois embaraçam menos os pelos das axilas.

Escove o seu animal 2 vezes ao dia, pelo menos, em caso de pelagem longa e talvez seja recomendado cortar um pouco os pelos para desembaraçá-los melhor.

Você conhece seu pet melhor que qualquer um, então se quiser colocar uma roupinha faça o teste e fique atento no comportamento dele, sereagir bem e não tiver problemas com o pelo embaraçado e/ou alergias tudo bem, porém se ele ficar diferente, sem se mexer, quietinho no canto, retire e tente aquece-lo de outra forma!


Cachorro sente frio?

Com a chegada do inverno, as temperaturas costumam baixar muito. E, nessas horas, não são apenas os seres humanos que sentem frio, mas os animais também. A sensibilidade ao calor e ao frio depende muito do tipo de pelagem do animal. Nesse caso, os cães de pelagem curta são os mais afetados.


Os caninos podem apresentar sintomas muito parecidos com o resfriado humano, como tosses, espirros, febre e falta de apetite. É possível verificar se um cachorro está sentindo muito frio verificando a temperatura de suas orelhas (principalmente nas pontas). Quando eles estão com febre, o focinho fica quente e seco.

Uma doença muito comum nessas estações é a tosse dos canis. Para amenizar as chances de o seu pet ficar doente, siga algumas instruções:

– Não tose a pelagem do seu pet nos meses de outono e inverno;

– Diminua a frequência dos banhos no inverno principalmente;

– Use água morna para lavá-lo;

– Ao final do banho, seque-o bem;

– Evite dar banhos nele nos dias mais frios e a noite;

Ao anoitecer, prepare sempre um cantinho aconchegante para o seu pet dormir. Um tapete ou um pano são ótimas opções para protegê-lo. Para os cães que dormem em “casinhas”, verifique se o local não estará úmido por causa de chuvas, por exemplo.

As roupas para cães são necessárias? Embora alguns veterinários indiquem proteger os pets com “roupinhas”, esse uso pode apresentar alguns riscos à saúde dos animais de estimação como hipertermia (elevação das temperaturas do corpo), alergias, ácaros e bactérias.

Os animais de pelagem longa e acima do peso não precisam do uso de roupas, pois esses dois fatores já mantêm o corpo aquecido. Os cãezinhos de pouco pelo, caso estejam – realmente – com muito frio, pode-se usar roupas moderadas. No entanto, o mais recomendado é que se deixe o animal livre, preparando apenas um cantinho para ele na hora de dormir, evitando deixá-lo em ambientes abertos ou úmidos.


COMO PREVENIR A LEISHMANIOSE?

 A leishmaniose visceral, popularmente conhecida como Calazar, é causada por um protozoário do gênero leishmania, sendo transmitida pela picada do inseto, o flebótomo, também conhecido como mosquito palha. A doença também afeta os cachorros, que são os principais reservatórios da doença, e pode até levar à morte. É uma doença silnciosa, ou seja, que dificilmente apresenta sintomas externos, e se desenvolve lentamente. Apenas em um estágio mais avançado da doença detecta-se problemas nos rins, fígado e baço, podendo ocasionar a morte do animal.

O diagnóstico da leishmania pode ser feito por meio de amostras de sangue e biópsia de glândios e apenas seu médico veterinário pode indicar o método mais adequado. Para a prevenção da doença, além do controle do foco dos mosquitos, podemos proteger nossos cães com a vacina contra leishmaniose visceral canina associada à medicação preventiva à picada do mosquito, na forma de coleiras e sprays para passar no pelo do animal.

A vacinação pode ser indicada apenas pelo médico veterinário, após o exame clínico e exame especifico negativo contra a doença, e o cachorro deve ter mais de quatro meses de vida. O protocolo inicial da vacina é de três doses, que devem ser aplicadas no intervalo de 21 dias. Após a aplicação da primeira dose, a vacinação é anual.

É importante que o animal seja vacinado, pois esta é a principal forma de proteção contra a leishmaniose, sendo segura e eficaz. Além disso, a vacinação ajuda no controle da doença, que pode ser transmitida ao homem. A doença pode causar desconforto no animal e também causar lesões viscerais e de pele.

A Unipet conta com equipamentos e profissionais capacitados e especializados para o melhor atendimento, prevenção e tratamento do seu animal de estimação.


PRESSÃO ALTA EM CÃES E GATOS

A hipertensão é caracterizada pela elevação anormal da pressão arterial e pode ocorrer tanto nos humanos quanto em cães e gatos. Nos animais, a hipertensão acontece de forma secundária, ou seja, é uma doença causada por outras patologias, como diabetes, hiperadrenocorticismo, feocromocitoma e doenças renais.

Se não for controlada, a hipertensão pode causar lesões sérias no coração, nos olhos, no cérebro ou nos rins, ocasionando insuficiência cardíaca, cegueira, acidente vascular cerebral e insuficiência renal, respectivamente.

Os aparelhos de pressão arterial utilizados nos humanos não servem para a mensuração em cachorros e gatos. Para medir a pressão arterial nos animais, existem dois métodos, o direto, que é realizado por meio de cateterismo arterial, e o indireto, que utiliza um aparelho especial com Doppler.

Geralmente a pressão arterial ideal dos cães e gatos é semelhante ao dos humanos (120/80 mm Hg), mas pode variar de acordo com o tamanho e raça do animal.
A hipertensão em cães e gatos é uma doença silenciosa, que dificilmente apresenta sintomas.

Assim como nós, o ideal é que seja feito o monitoramento periódico da pressão arterial do animal desde cedo, para descobrir possíveis alterações.

A Unipet conta com equipamentos e profissionais capacitados e especializados em Cardiologia Veterinária para o atendimento de animais com hipertensão.


ÚLCERA DE CÓRNEA

A úlcera de córnea é uma doença relativamente comum em cães em gatos e deve ser tratada de maneira rápida e eficiente para evitar a perda da visão. A córnea é a primeira camada do olho, é transparente e extremamente fina. Qualquer machucado nessa região pode apresentar risco para a saúde ocular dos animais.

Nos cães, as raças com os olhos “saltados” como Shih-Tzu, Lhasa Apso, Pug, entre outras, têm mais facilidade em apresentar úlceras na córnea, mas qualquer animal pode apresentar essa doença, e se não tratados adequadamente podem apresentar consequências sérias para a visão.

As causas das úlceras de córnea podem variar e incluem: trauma ocular, banho, auto traumatismo (coceira), cílios que nasceram na posição errada, alterações nas pálpebras, deficiência na produção de lagrima e até substâncias químicas que podem ter contato com os olhos. Nos gatos, o vírus da herpes felina também pode causar lesões de córnea.

Os sintomas mais frequentes são: blefarospasmo (piscar em excesso), olho vermelho, secreção ocular (geralmente de coloração amarelada ou esverdeada), olho azulado, coceira ocular e apatia.

O diagnóstico deve ser realizado com urgência para aumentar a chance de recuperação do animal. Geralmente o tratamento é a base de colírios e o uso do colar elisabetano para evitar auto traumatismos e a piora da lesão. Nos casos mais sérios, muito avançados, ou até em perfurações da córnea, o tratamento é cirúrgico, realizado com equipamentos especiais.

A melhor maneira de prevenir as complicações causadas pela úlcera de córnea é procurar um veterinário oftalmologista assim que reparar em ao menos um dos sintomas descritos acima.

Uveíte: Olho vermelho geralmente não é “conjuntivite” em cães e gatos.
A uveíte é frequentemente confundida com “conjuntivite”, nos cães e gatos, por deixar os olhos vermelhos. Mas seu diagnóstico é fundamental, tanto para preservar a visão do animal, quanto para excluir outras doenças concomitantes.
A uveíte é a inflamação de dentro do olho (do tecido uveal) e pode apresentar vários sintomas, ou apenas olho levemente vermelho. Os sintomas mais frequentes são: olho vermelho, olho azulado, lacrimejamento e/ou blefaropasmo (piscar em excesso). É importante diferenciar de outras alterações oculares que causam olho vermelho como úlcera de córnea, olho seco e glaucoma.

A uveíte não tratada corretamente pode causar aumento da pressão intraocular (glaucoma) e perda irreversível da visão. O diagnóstico é realizado pelo veterinário oftalmologista e geralmente o tratamento tem ótimos resultados.
É muito importante descobrir a causa da uveíte, pois geralmente é ocasionada por alguma doença sistêmica que apresentou primeiramente alteração ocular. Frequentemente doenças sérias como erlichiose (doença do carrapato) e linfoma podem causar uveíte antes de qualquer outro sintoma pelo corpo.

A Unipet conta com serviço de oftalmologia! Agende uma consulta para o seu pet.


Cães gatos podem tomar leite?

Muitas pessoas têm duvidas se podem dar leite para os cães e gatos beberem. A resposta é sim, mas com algumas ressalvas. Não se deve dar leite como substituto da água, por exemplo. Ele deve ser usado como um complemento na alimentação.

Vale lembrar que cães e gatos são mamíferos, então não deveriam ter problemas com ingestão de leite, mas o leite com alto teor de gordura pode causar diarreia em cães.

Atente-se em oferecer diariamente a quantidade de alimento ideal ao seu pet. Se estamos oferecendo uma ração balanceada, o leite vai ser algo a mais. O veterinário poderá indicar qual é a quantidade certa de alimento ao dia para não engordar muito o seu cão ou gato.

Vale lembrar que o leite tem vários subprodutos como queijos, iogurtes, manteiga e requeijão – e nem todos são saudáveis para cães e gatos. Queijos curados são contraindicados (exemplo: queijo prato, parmesão, emental, gruyere etc.). Muitas vezes recomendamos, para algumas dietas especiais, queijo tipo cottage, ricota e requeijão para ajudar a engolir uma medicação.

Sempre peça a orientação do seu veterinário!


MEGAESÔFAGO

Megaesôfago é uma condição na qual o esôfago está aumentado (mais largo que o normal) e torna-se incapaz de empurrar o alimento digerido para o estômago. O megaesôfago ocorre com menor freqüência em gatos e é mais comum em cães. Ele pode ser congênito (o animal nasce com essa alteração) ou adquirido (desenvolve depois de adulto e nesse caso pode estar relacionado a outras doenças). Pneumonia causada pela aspiração de alimento regurgitado é uma complicação freqüênte do megaesôfago. Enquanto esta condição pode aparecer subitamente em animais adultos, é muito comum em animais jovens logo após o desmame.

Pontos importantes no diagnóstico e tratamento: 
1. Rx contrastado (ESOFAGOGRAMA, utilizando-se contraste à base de bário) é freqüentemente necessário para diagnóstico desta condição.

2. Manejo alimentar com dieta pastosa ou líquida, colocando o comedouro e o bebedouro no nível dos olhos do animal ou mais acima, para que a gravidade permita ajudar o alimento e a água passarem para dentro do estômago. Normalmente fazemos isso colocando um “banquinho” com os pratos sobre ele e o animal come apoiado com as patas da frente nessa posição. Forcar o animal a permanecer nessa posição por no mínimo 5 minutos depois de se alimentar para auxiliar na passagem do alimento pelo esôfago.

3. Fracionar a alimentação em pequenas porções.
Como é uma condição que vai persistir por toda a vida o contato com o veterinário deve ser frequente e se observar regurgitações constantes ou alteração no padrão respiratório o animal deve então ser avaliado.

O contato com o veterinário deve ocorrer se:
– Se o animal continua regurgitando alimento e/ou água;
– Se o estado geral de saúde do seu animal piorar;
– Seu animal está com tosse ou tem dificuldade e/ou barulho para respirar.

Aqui na  Unipet o serviço de clínica médica está preparado para esse diagnóstico quer seja na pediatria ou em animais adultos. Com a avaliação clínica, serviço de radiologia e rx contrastado e apoio do laboratório com o exame de hemograma o diagnóstico pode ser dado logo após o atendimento.


REAVALIAÇÕES

Meu animal passou em atendimento, mas não está melhor. O que fazer? Retorne ao veterinário e peça uma reavaliação!


Os cães e gatos não falam e raramente entendemos os sinais que eles apresentam. O Médico Veterinário se parece muito com um “Médico Pediatra” pelas características do paciente. Assim como uma criança, o cão ou o gato doente não consegue nos dizer o que está acontecendo e “onde está doendo”.

Dessa forma, durante a consulta e atendimento, dependemos muito das informações trazidas pelos donos ou cuidadores e toda informação é extremamente importante.

Como estão as fezes e a urina?
Está comendo ou não?
O animal vomitou? Como foi o vômito?
Tem dor ou desconforto?
Como se comporta?
Manca de alguma pata? Qual é e quando ocorre?
Tem dificuldade de mastigar e de comer comida sólida?
Bebe água?
Tem tosse ou dificuldade respiratória etc.

Durante o atendimento, muitas vezes o animal, por medo ou estresse, não demostra os sinais que apresentava em casa e deixa de mancar, quando essa é a queixa. Por isso as reavaliações e retornos são importantes.

Se a dor é discreta, é mais difícil ainda de identificar. Dói o joelho? Dói o ombro? Dói em que tipo de movimento? Quando salta? Quando anda? Quando se levanta?

Se o proprietário não pode dar essa informação e se não for observador, passamos a depender de exames repetidos ou mesmo de avaliações repetidas.

Presença de pulgas, carrapatos, dor de ouvido, feridas agudas por lambeduras e a presença de larvas: Bicheiras ou miíases por inacreditável que pareça podem aparecer sim de uma hora para outra. Em um primeiro exame não tem nada, 12 horas depois tem um ferida com larvas. Se não reavaliarmos o animal que não melhora, surpresas desagradáveis vão aparecer e o animal pode sofrer com isso.

Exames pareados de fezes podem fechar uma suspeita de giárdia. Exames repetidos de ultrassom de abdome pode dar o diagnóstico de pancreatite ou obstrução intestinal, que no último exame estava normal.

Radiografias de tórax podem ser decisivas no diagnóstico de megaesôfago, pneumonia, edema pulmonar e efusões. Sem falar nas glicemias, gasometrias, eletrocardiogramas, hemogramas e contagem de plaquetas que podem se alterar de uma hora para outra.

O nosso organismo é dinâmico e as alterações acontecem a todo momento, assim os diagnósticos e suspeitas, mudam e devem ser considerados naqueles animais que não respondem ao tratamento ou que ainda não tenha um diagnóstico fechado.

Por último, não devemos deixar de considerar a busca por uma segunda ou terceira opinião, procurando especialistas e centros médicos.

Mais do que qualquer exame citado anteriormente, na maioria das vezes somente uma avaliação clínica e um exame físico cuidadoso pode ser decisivo no diagnóstico e reavaliação do paciente “que não fica bom”, mas além da perícia e conhecimento do veterinário essa relação depende muito da cumplicidade e confiança depositada pelo proprietário no Médico Veterinário.


IVERMECTINA: CUIDADO!

O uso de vermífugo e medicamentos para o controle de pulgas, carrapatos, sarnas e piolhos normalmente acontece longe do consultório médico. Ou seja, muitas vezes o proprietário compra direto no balcão do Pet Shop ou do Banho e Tosa sem se preocupar com possíveis efeitos colaterais e mesmo proibições para algumas raças. A Ivermectina é um medicamento há muito tempo usado em medicina veterinária e muito eficiente, mas infelizmente algumas raças não podem recebê-lo.

CARACTERÍSTICAS: A ivermectina é um antiparasitários indicado para o tratamento das sarnas (sarcóptica, demodécica e otodécica), verminoses (Ancylostoma, Uncinária, Toxocara canis, Toxascaris leonina, Trichuris, Strongyloides e Capillaria.) e infestações por Cheyletiella em cães. Também é indicada como preventivo para a Doença do verme do Coração (dirofilária).

REAÇÕES ADVERSAS: Ataxia (não conseguir andar), incoordenação, tremores, convulsões, hipersalivação, sonolência, alteração comportamental, midríase (pupila dilatada), vômitos, diarreia e perda de apetite são os mais comuns. Alguns animais podem vir a óbito ou mesmo necessitar de internação e cuidados por vários dias, devido a paralisia generalizada.

CONTRA-INDICAÇÃO: A Ivermectina isolada ou medicamentos que apresentam na sua composição a Ivermectina não devem ser utilizados em cães das raças Collie, Old English Sheepdog, Australian Sheepherd, Pastor de Shetland e nos cruzamentos destas raças. Recomenda-se o acompanhamento mais rigoroso dos cães das raças Afegan, Saluki, Whippet, Greyhound e Samoyeda. Há evidências que estes animais apresentam maior sensibilidade à ivermectina. Também é contraindicado para filhotes de qualquer raça com menos de 6 semanas de vida.

Lembre-se: Todo medicamento somente deve ser usado mediante prescrição e orientação Médica. Solicite ao seu Médico Veterinário a melhor opção para controle desses parasitas, lembrando-se de que o manejo e cuidados ambientais são muito importantes no controle das principais verminoses.

Hoje no mercado para Pets encontramos os seguintes produtos com Ivermectina na sua composição:

– Ivomec®

– Mectimax®

– Cardomec®

– Endogard®


SEU PET BEBE MUITA ÁGUA OU URINA MUITO?

Dois sintomas muito comuns entre cães e gatos são a poliúria (quando urinam em quantidade maior que o normal) e a polidipsia (quando têm muita sede, ingerindo mais água do que o normal). São sintomas que os proprietários notam em casa, mas muitas vezes demoram em perceber que se trata de um distúrbio e que necessita de tratamento.

Mas qual é essa quantidade anormal de água e urina?

Em relação à ingestão de água um cão tem polidipsia quando ingere mais que 90ml/kg/dia de água e um gato quando ingere mais que 45mL/kg/dia. Já em relação à urina, cães tem poliúria quando produzem mais que 45mL/kg/dia de urina e gatos quando produzem mais que 40mL/kg/dia de urina.

É possível mensurar o volume de água ingerido em 24 horas. Basta medir o volume colocado no recipiente (ou nos recipientes) de água do seu animal, aguardar 24 horas e mensurar o quanto sobrou. Calculando a diferença entre o volume inicial e o volume final que sobrou no bebedouro sabemos o quanto foi ingerido em um dia. Dividindo este valor pelo peso do animal, ele não deve ultrapassar 90ml/kg para os cães e nem 45ml/kg para os gatos.

Para fazer esta mensuração é preciso saber se seu animal não bebe água de outras fontes, por exemplo, nos pratos de plantas ornamentais, vasos, no quintal ou até mesmo na rua. Devemos também levar em consideração fatores como temperatura ambiente, tipo de alimentação, etc.

Obviamente, em casa, é muito difícil mensurar a quantidade de urina produzida por seu animal de estimação.

Algumas vezes, não será necessário fazer estes cálculos, quando for nítido que há uma ingestão maior de água ou produção de maior volume de urina.

CAUSAS:

Como dito acima a poliúria e a polidipsia são SINTOMAS e não uma única doença. Portanto, se você desconfia que seu cão ou gato esteja “bebendo muita água” ou “fazendo muito xixi”, ele precisará de uma avaliação por médico veterinário para confirmar a ocorrência destes sintomas e para fazer o que chamamos de diagnóstico diferencial, isto é, diferenciar qual doença específica está provocando esta manifestação.

Estas doenças interferem em vários mecanismos fisiológicos de controle de consumo de água e produção urinária e envolvem uma série de hormônios e órgãos. Os órgãos envolvidos são o hipotálamo, hipófise, rins, glândulas adrenais, pâncreas, entre outros.

Podemos listar várias causas de poliúria e polidipsia:

– Diabetes mellitus: doença na qual a falta de insulina ou a resistência à insulina provoca hiperglicemia, elevando a quantidade de açúcar na urina, e para eliminar este açúcar há a necessidade de urinar mais. Para compensar a perda urinária de líquidos, o animal consome mais água (polidipsia compensatória).

– Diabetes insipidus central: deficiência na produção de um hormônio chamado hormônio antidiurético (ADH), que é responsável por controlar a quantidade de urina produzida. Por causa deste descontrole ocorre poliúria e polidipsia compensatória.

-- Diabetes insipidus nefrogênico: incapacidade dos rins em responder ao ADH.

– Pode ocorrer por uma causa congênita ou secundária a outras doenças hormonais ou metabólicas, que se seguem:

– Doença Renal Crônica: perda da função dos rins.

– Hiperadrenocorticismo: doença na qual há maior produção do hormônio cortisol.

– Hipoadrenocorticismo: doença na qual há menor produção de cortisol.

– Pielonefrite: infecção do sistema urinário superior (rins e ureteres).

– Piometra: infecção do útero.

– Hipercalcemia: maior quantidade de cálcio no sangue.

– Hipocalemia: menor quantidade de potássio no sangue.

– Hipertireoidismo: maior produção de hormônios tireoideanos, comum em gatos.

– Insuficiência hepática: doenças graves que culminam com falência da função do fígado.

Todas estas doenças relacionadas ao diabetes insipidus nefrogênico relacionam-se, direta ou indiretamente, à incapacidade renal de responder ao hormônio antidiurético (ADH).

Em cães as causas mais comuns são a doença renal crônica, o hiperadrenocorticismo e o diabetes mellitus. Em gatos as mais comuns são a doença renal crônica, o hipertireoidismo e a o diabetes mellitus.

Além dessas causas o uso de certos medicamentos (diuréticos, corticosteroides, etc) levam à poliúria e polidipsia.

DIAGNÓSTICO

Com uma lista tão grande de causas prováveis para estes sintomas, somente um médico veterinário poderá chegar à conclusão do que está acontecendo com seu cão ou gato.

Outros sintomas relacionados (perda de peso, aumento ou diminuição de apetite, lesões de pele, secreção vaginal, aumento de atividade, vômito, diarreia, etc.) vão ajudar muito para o diagnóstico de cada caso.

Para chegar ao diagnóstico final serão necessários diversos exames complementares, de laboratório e de imagem, que avaliam se seu animal possui alguma destas doenças.

Exames de triagem vão direcionar o diagnóstico: hemograma, perfil bioquímico renal e hepático, glicemia, dosagem de eletrólitos, exame de urina, triglicérides, colesterol, ultrassom abdominal.

De acordo com o resultado destes exames, o veterinário solicitará exames mais específicos que podem concluir o diagnóstico.

TRATAMENTO

O tratamento da poliúria e polidipsia dependerá de um diagnóstico bem direcionado. A maioria dos distúrbios citados tem tratamento (não necessariamente cura) e podem controlar de maneira satisfatória os sintomas, bem como sintomas intercorrentes.


AS COMPLICAÇÕES DAS DOENÇAS DE PRÓSTATA EM CÃES

A partir de 8 anos de vida, os cães machos não cadastrados têm 80% de chance de desenvolver a doença de próstata, chamada Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Diferente do caso dos homens, a doença no cão traz um risco menor em relação ao desenvolvimento de tumores malignos, mas ainda assim acaba comprometendo a qualidade de vida e bem-estar dos cães.

Mais de 90% das doenças prostáticas seriam evitadas durante a vida dos cães, se fossem castrados no primeiro ano de vida.

A próstata, localizada logo abaixo da bexiga e envolvendo parte da uretra, é uma glândula sexual que participa do processo reprodutivo e sofre influência dos hormônios sexuais produzidos nos testículos. 

Quando o cão é castrado antes dos 8 meses de vida, há um menor desenvolvimento do tecido prostático devido à ausência da produção de testosterona, que inibe o crescimento do tecido. Esse procedimento não causa nenhum dano à saúde do cão, já que a única função da próstata é o apoio nutricional aos espermatozoides. Se a castração acontece na idade adulta, ou seja, quando o animal tem já tem a próstata no tamanho normal ou aumentada, ela tende a diminuir 3/4 do tamanho normal dentro de alguns meses.

Dificuldade de urinar (urina em jatos finos,urinar com sangue e demorando mais para esvaziar a bexiga) e defecar são os sintomas mais comuns de que algo não está bem com a próstata do seu cachorro e que o tamanho dela está causando algum desconforto. Como a próstata aumenta de tamanho, ela empurra o reto para cima, contra a pelve, diminuindo o espaço de passagem das fezes do intestino grosso para o reto, o que faz o cão se esticar e realizar um maior esforço para defecar.

A próstata dolorida e o esforço constante para defecar podem gerar complicações para o cachorro, como o aparecimento de hérnia perineal, que causa o aumento do volume ao lado do ânus, causando mais dor e dificuldade ao fazer xixi e cocô. Nos casos adiantados de aumento de próstata com inflamaçãoé muito comum a presença de sangue no xixi e infecções urinárias persistentes.

O diagnóstico de hiperplasia prostática e/ou prostatite pode ser realizado de acordo com o quadro clínico do animal e por meio do toque retal. Ao realizar o exame, o médico veterinário é capaz de sentir a próstata e avaliar se está maior e/ou irregular. A confirmação é feita pelo exame de ultrassom abdominal e, se possível, pela citologia guiada por ultrassom.

O tratamento depende da origem do aumento da próstata, mas a castração do cão macho deve ser indicada para a todos os cães com aumento de próstata, seguido ou não de tratamento com antibiótico, drenagem de cistos prostáticos ou mesmo remoção cirúrgica da próstata.

A Unipet é uma Clínica Veterinária 24 horas, que conta com todos os equipamentos, profissionais capacitados e especializados para darem atendimento ao seu animal de estimação.


Dicas sobre a convivência de crianças com cães e gatos

De que maneira os animais de estimação ajudam no desenvolvimento de bebês e crianças (senso de responsabilidade, afetivo, eleva autoestima, etc)?

Crianças que convivem com animais tendem a ter maior facilidade em demonstrar carinho nas suas relações interpessoais. A partir do momento que entendem as limitações dos animais e sua dependência em relação aos cuidados necessários no seu dia a dia, tendem a se tornar mais pacientes e menos ansiosos.

Se eles puderem assumir parte dessa responsabilidade nos cuidados com os animais, eles passam a desenvolver maior senso de responsabilidade, passam a demonstrar maior desprendimento e respeito, se tornando pessoas mais generosas.

A criança que convive com animais e assume essas responsabilidades, tende a ter maior autoestima, pois se enxerga útil e necessária.

Delegar responsabilidade e muitas vezes poder assumir o treinamento básico do sentar, esperar, usar o banheiro no lugar certo e no momento adequado, levar para passear, entre outras atividades do dia a dia de uma cão ou gato, ajuda a criança a sentir-se importante.

Isso pode proporcionar auto confiança, fortalecer o vínculo entre a criança e o animal.

É lógico que somente o convívio com animais não forma o caráter de uma criança, mas associado ao convívio com pessoas e crianças da mesma idade, isso pode ser muito benéfico e ajuda a conscientização do ser humano na responsabilidade do bom convívio social e no respeito ao próximo.

Alguns estudos mostram que as crianças que convivem com cães e leem histórias para os seus pets, têm melhor desenvolvimento da fala e da expressão corporal.

Que cuidados devem ser levados em conta para garantir tanto a segurança dos pets quanto das crianças?

Primeiro passo é a escolha da raça associado a idade da criança. Não recomendamos que uma criança abaixo de 10 anos tenha responsabilidade na condução da educação, passeio e cuidados sobre um animal, mas pode compartilhar isto com um adulto

Filhotes brincam muito e têm uma fase oral onde mordem tudo até pelo menos 6 meses de idade, por isso, precisamos tomar cuidado para não machucarem uma criança.

O processo de adaptação no novo ambiente deve envolver a criança ensinando ambos (criança e cão) os limites as regras de convívio. Espera-se que ambos aprendam juntos e que a criança entenda que o animal não é um brinquedo e que deve respeitar o seu tempo de comer, descansar e dormir.

Nos primeiros dias recomendamos deixar o cão em ambiente separado até se adaptar a nova rotina e, nesse período a criança inicia as visitas ao local sempre acompanhado de um responsável.

Uma dúvida de muitos pais sobre ter pets em casa com bebês diz respeito às alergias. Tem fundamento?

Sim. Estima-se que 15% da população mundial seja alérgica a animais. Por isso, é comum crianças serem alérgicas a pelo, saliva e urina dos cães e gatos.

Apesar disso, existem atitudes que podem ajudar a manter a reações alérgicas sob controle e tornar a sua casa um lugar muito mais confortável para viver. Mesmo se você não tem alergias, essas dicas são úteis, se você tem convidados em sua casa que são alérgicas aos animais.

Como passamos um terço de nosso tempo dentro dos nossos quartos, esse seria o local da casa a requerer maiores cuidados. Manter os animais fora dos quartos de pessoas alérgicas pode reduzir significativamente os sintomas de alergias aos animais.

 

Seguem alguns dicas para casas com pessoas alérgicas:

– Instale um bom filtro de ar no ambiente;

– Retire cortinas e tapetes e dê preferência para um piso liso de fácil limpeza;

– Aspire regularmente o ambiente com um aspirador potente;

– Banhe seu animal de estimação semanalmente;

– Não permita que seu animal de estimação suba nos móveis;

– Não permita que seu animal de estimação entre no carro ou então coloque um protetor de assento;

– Escove seu animal de estimação diariamente e o mantenha sempre tosado com pelo mais baixo;

– Manter a pele do seu animal de estimação saudável, incentivando o animal de estimação para passar mais tempo ao ar livre;

– Lave as mãos após o manuseio do animal de estimação, seus brinquedos, cama, etc.

 

A Uipet conta com todos os equipamentos, profissionais capacitados e especializados para darem atendimento ao seu animal de estimação.


O NARIZ E O OLFATO DOS CÃES

nariz do cão, também conhecido como focinho, faz parte do seu aparelho respiratório e tem grande importância no seu olfato, o sentido mais desenvolvido, sendo extremamente importante na vida do cachorro e na sua comunicação com o ambiente e com os outros cães. O olfato canino é no mínimo centenas de vezes e talvez mais de um milhão de vezes mais sensível que o humano, com grande número de receptores olfativos e células sensoriais. A umidade nasal é extremamente importante na potencialização dos odores (cheiro) e por isso um cachorro saudável deve ter o nariz sempre úmido e lubrificado.

Conheça os problemas mais comuns em relação ao nariz dos cães:

  • despigmentação no nariz pode ocorrer por envelhecimento, muito comum em cães com focinhos escuros (pretos ou marrons). Também podem ocorrer por lesões abrasivas, por trauma ou produtos tóxicos e cáusticos, por distúrbios de despigmentação, como o Vitiligo, ou mesmo em decorrência de algumas doenças imunomediadas, como a Síndrome Úveo Dermatológica, muito comum em cachorros da raça Akita. Nestes casos, o ideal é passar em uma consulta com um dermatologista veterinário.
  • Os cães também podem apresentar tumores que atingem o nariz e focinho e precisam de tratamento com um oncologista veterinário.
  • Algumas doenças infecciosas podem apresentar lesões no nariz como a Leishmaniose formando um tipo de ferida na ponta do nariz. Já a Cinomosepode apresentar um ressecamento da ponta do nariz e piora com a presença de corrimento nasal secundário a outras infecções.
  • Processos infecciosos das vias aéreas podem apresentar secreção nasalindicativa de doença do aparelho respiratório ou mesmo de abcessos dentários.

Existe o mito de que o nariz seco indica que o animal pode estar doente, e isso não é necessariamente verdade. Animais mais velhos ou com obstrução de ducto naso-lacrimal apresentam ressecamento das narinas sem indicação de ter uma doença sistêmica. Dias muito quentes também podem manter as narinas  do cão mais ressecadas. E animais com febre podem apresentar nariz seco, mas isso não é regra.

O tutor precisa observar a normalidade do focinho de seu animal, ou seja, sempre olhar se o nariz está úmido e brilhante. Para cães com nariz naturalmente despigmentado, como os cães de pelagem branca ou albinos, devemos tomar cuidado redobrado em relação ao sol, pois esses narizes têm uma tendência maior a desenvolver Carcinoma Epidermóide (câncer) e o protetor solar veterinário, a venda em Pet Shops, pode ser passado no cachorro para protegê-lo.

A Unipet Dracena  possui toda a infraestrutura necessária para atendimento de animais com problemas nasais, como dermatologistas, infectologistas e oncologistas veterinários.


Dor de coluna em cães e gatos

Assim como nós, cães e gatos também podem sentir dores de coluna, e devem ser tratados de forma adequada para fazer o controle da dor e não deixar o quadro se agravar, pois podem ficar até paralisados.

Cachorros geralmente apresentam maiores complicações por dor na coluna em relação aos gatos. Os principais fatores causadores da dor de coluna são envelhecimento, obesidade, trauma (atropelamento, queda, brigas, etc.), excesso de exercícios físicos e alguns problemas de má formação genética.

As causas mais comuns de problema de coluna são hérnia de disco e artrose vertebral, mais conhecida como bico de papagaio.

As raças mais propensas à má formação vertebral são Bulldog Inglês, Bulldog Francês, Boston Terrier e Pug. Já no caso de hérnia de disco, as raças que mais apresentam são Dachshund, Lhasa Apso, Beagle, Poodle, Bulldog Francês.Complicações na coluna por conta de envelhecimento são mais comuns em raças como São Bernardo, Rottweiler, Pastor Alemão, Labrador, Golden Retriever e Dorberman. Vale lembrar que essas são apenas as raças mais propensas, mas qualquer outra raça de cachorro pode apresentar dores e complicações na coluna.

Podemos perceber que o cachorro está com dor de coluna quando ele fica mais quieto, evita movimentos de impacto (como subir no sofá e na cama), tem menos apetite, fica muito ofegante e relutante para passear. Em casos de dores muito intensas, o cão costuma ficar com a coluna muito arqueada, mancar e chorar. Já o gato ficam mais quieto e evita pular em lugares muito altos.

Se o animal apresentar esses sintomas, o tutor deve levá-lo ao veterinário para fazer uma avaliação e os exames necessários, como reação à dor, radiografia e, dependendo do caso, tomografia. O tratamento em geral é feito com remédios, acupuntura e fisioterapia. Para casos mais críticos, como hérnia de disco, às vezes é necessário realizar cirurgia.

Em caso de dor, é importante que não se medique o animal em casa e que ele seja levado ao veterinário o quanto antes para que não haja piora do caso.

A Unipet Dracena conta com veterinários especialistas, como ortopedista e traumatologista, para atender cães e gatos com dor de coluna. Além disso, realiza exames de raio-x digital e tratamentos como fisioterapia, acupuntura e cirurgias.


RINOTRAQUEÍTE

A rinotraqueíte é uma doença do trato respiratório superior dos gatos, acometendo conjuntivas dos olhos, faringe, traqueia, brônquios e bronquíolos, causando nos gatos uma doença com sintomas muito similares aos da gripe humana. Ela é causada pelo Herpes vírus felino, que contamina pela entrada do vírus via nasal (nariz), oral(boca) ou conjuntival (olhos) se espalhando para faringe, traqueia, brônquios e bronquíolos(pulmão). As lesões do vírus inicialmente causam necrose e inflamação nas áreas da boca, nariz, garganta e olhos.. Em seguida o vírus ganha a circulação do animal e começa a se replicar. O felino infectado começa a contaminar com o vírus o ambiente cerca de 24 horas após a infecção e isto pode durar por cerca de 1 a 3 semanas, período no qual ele pode transmitir o vírus através de secreção oral, nasal ou ocular. A infecção aguda se resolve dentro de 10 a 14 dias, entretanto alguns gatos desenvolvem lesões crônicas no trato respiratório superior e nos olhos. Além disso a maioria dos gatos acometidos permanece ao longo da vida com infecção latente, uma sequela da doença, pois o vírus se espalha pelos nervos, onde fica sem provocar sintomas. O vírus pode ser reativado e reaparecer a doença. Geralmente isto pode acontecer em animais que sofrem algum tipo de estresse como mudança de casa, tratamento com medicamentos imunossupressores, período de amamentação em fêmeas.

Conforme acima os sintomas da rinotraqueíte felina são bastante semelhantes aos da gripe em humanos: secreção ou corrimento nasal e ocular, inflamação dos olhos, espirros, tosse, além de febre, depressão e anorexia ou pouco apetite. Pode acontecer infecção bacteriana secundária, causando secreção nasal e ocular purulentas que tem coloração esverdeada ou amarelada, e nos filhotes de gato podem ser graves, podendo desenvolver pneumonia e em alguns casos até a morte. Alguns animais desenvolvem rinite crônica.

Diagnostico rinotraqueíte:
O diagnóstico é realizado associando-se os sintomas à procura do vírus em secreção ocular, nasal ou de mucosa oral. O veterinário pode encaminhar o material para a análise em laboratório.

Tratamento rinotraqueíte:
O tratamento é voltado para a amenização dos sintomas como utilização de remédio para controlar a febre, inalação, e se julgar necessário, o veterinário pode prescrever antibióticos. Também é indicado estimular o apetite do paciente, utilizando alimento palatável, de fácil aceitação e deglutição (como dietas pastosas e aquecidas).

Prevenção rinotraqueíte:
Deve-se realizar quarentena antes de introduzir um felino que pode estar incubando a doença a fim de se evitar a contaminação dos gatos saudáveis. Esta doença pode ser prevenida por vacina e está no protocolo de vacinação do filhote de gatos, vacina quadrupla felina. O reforço da vacinação deve ser realizado todo ano, principalmente em casos de animais com maior risco de exposição ao vírus (animais com acesso à rua ou em abrigos). Consulte o seu veterinário para saber qual o melhor protocolo para seus animais.


CASTRAÇÃO

A Unipet Dracena conta com o atendimento de cirurgias de castração de cães e gatos, machos e fêmeas, sempre com anestesia inalatória e mediante avaliação clínica prévia e de exames pré-anestésicos.

Castração é uma cirurgia programada, realizada sempre em um animal saudável, entendemos que assim como todo procedimento cirúrgico, as castrações requerem cuidados para minimizar os riscos inerentes de uma anestesia geral. Para isso, contamos com toda a estrutura hospitalar completa da Unipet, com centro cirúrgico, aparelho de anestesia inalatória, internação, cirurgiões, anestesistas, laboratório de análises clinicas, exames diagnóstico de apoio e toda a equipe multidisciplinar especialmente treinada para oferecer sempre os melhores serviços e a melhor tecnologia disponível.

Por que castrar?
A castração tem várias indicações tanto para machos como para fêmeas. Para as fêmeas que não terão atividade reprodutiva (cujos tutores não tem intensão de procriar), a primeira indicação é para evitar a ocorrência do cio e de gestações indesejadas. Devemos também nos lembrar que a castração em cadelas e gatas, quando realizadas antes do primeiro cio – ou no máximo entre o primeiro e segundo cio- proporciona o controle do aparecimento dos tumores mamários (câncer de mama), que hoje é o câncer mais comum em fêmeas não castradas. Além disso, também evita que essa fêmeas tenham pseudociese (gestação psicológica), tumores de útero e ovários e infecções de útero (piometra), que acontece tanto em gatas como em cadelas não castradas.

Já para os machos, a castração tem indicação para evitar comportamentos, as vezes indesejados, de dominância e marcação de território, uma vez que os animais não castrados tendem a marcar território com urina, entrar em conflito com outros cães por domínio de território, o que, não raramente, pode levar a brigas e acidentes graves, principalmente em passeios e locais públicos. Já os gatos machos não castrados, tendem a sair à rua e também marcar território. A saída do gato à rua pode causar acidentes, atropelamentos, envenenamentos, brigas com outros gatos, além do risco de contração de doenças graves como leucemia e Aids felina. Já a marcação de território com a urina, leva a odores insuportáveis dento de uma casa ou apartamento.

Como a castração é realizada?
As cirurgias de castração requerem uma avaliação clínica, exames de sangue, e avaliação cardiológica prévia. Toda cirurgia é realizada em centro cirúrgico, com anestesia inalatória e monitorização de parâmetros vitais durante todo o procedimento. Os animais depois da cirurgia permanecem no hospital por pelo menos 24 horas, para garantir uma recuperação segura em ambiente hospitalar, e estimular o repouso necessário nessas primeiras horas. Depois disso o animal já podem ir para casa onde receberá medicação para controle de dor e cuidados pós cirúrgico, retornando a clínica para curativos e retirada de pontos.

Quando realizar a cirurgia?
O Médico Veterinário indicará o melhor momento aliado à sua necessidade, sempre avaliando a idade do animal, os riscos e indicação da castração. Os Médicos Veterinários da Unipet Dracena podem te ajudar nessa decisão que com certeza oferecerá mais saúde e longevidade ao seu pet.


ENVELHECIMENTO

Depende da raça (tamanho). Raças maiores ou gigantes envelhecem mais cedo e raças pequenas envelhecem mais tardiamente.

Normalmente a partir do  sexto ou sétimo ano de vida para as raças maiores e do oitavo ao nono ano de vida para as raças menores, podemos considerar que eles apresentam os primeiros sinais degenerativos senis, como artroses, lesões degenerativas de cristalino (catarata e esclerose de cristalino), cardiopatias, lesões renais, diabetes, obesidade, hipotireoidismo entre outras.


RINITE E SINUSITE

A rinite canina é uma inflamação da mucosa das narinas e a sinusite é uma inflamação dos seios nasais. As duas inflamações irritam as mucosas do trato respiratório superior do cão (narinas e seios nasais) e podem ser provocadas por vírus ou bactérias. A infecção viral é a causa mais comum de rinite e sinusite aguda em cães. A infecção bacteriana ocorre frequentemente após a infecção viral inicial.

Os cães são afetados igualmente, tanto machos quanto fêmeas, independentemente de serem cães de raça pura ou mestiços, adultos ou filhotes. Normalmente, quando ocorrem em cães mais velhos, existe a possibilidade da rinite estar relacionada a tumores. Os cachorros com focinho comprido são mais propensos a rinites que estão relacionadas a fungos.

Pode ser desencadeada por produção de pólen, poeira e bolores no ambiente, inalação de fumo ou outras fumaças e gases irritantes. Outras causas também incluem traumas na região das narinas, corpos estranhos, parasitas, tumores, infecção fúngica ou abscessos na raiz de um dente.

Os sinais clínicos incluem espirros, secreção nasal com muco ou pus – e, em casos mais graves, sangramentos, roncos, respiração com boca aberta, dificuldade para respirar e deformidade nasal. Em alguns casos, podem aparecer secreções nos olhos (conjuntivites) associadas ao quadro.

Para diagnóstico, o médico veterinário fará uma avaliação baseada no histórico do animal, alterações no exame físico, Raio-X, tomografias da cabeça e Rinoscopia (exame endoscópico que visualiza por dentro das narinas). Às vezes, também é necessário realizar uma citologia ou biopsia das narinas.

Para tratamento, muitas vezes é necessário uso de anti-inflamatórios ou antibióticos, limpeza das narinas com soro fisiológico, antifúngicos, umidificantes de ambientes e, no caso de tumores dentro das narinas, deve-se avaliar a possibilidade de remoção cirúrgica.

Aparecendo alguns desses sintomas no seu animal, o médico veterinário deve ser procurado. O diagnóstico precoce da rinite e sinusite em cães pode fazer uma grande diferença no resultado positivo do tratamento. 


ANIMAIS PEÇONHENTOS

Animais peçonhentos são aqueles capazes de inocular veneno. Os acidentes mais comuns ocorrem com cobras, escorpiões, abelhas e aranhas. Eles são perigosos tanto para os humanos quanto para outros animais. Quem mora em regiões próximas a rios, lagos, matas, lixões, terrenos abandonados ou zona rural está mais susceptível a picadas dos animais peçonhentos.

Caso seu animal seja picado, se possível, a primeira coisa a se fazer é tentar identificar qual animal peçonhento está envolvido no acidente. Não se deve tentar remover o veneno fazendo perfurações, cortes ou garrotes no animal. Leve-o diretamente ao veterinário para atendimento emergencial e deixe que o tratamento seja realizado por um profissional.

gravidade dos sintomas depende do tipo de agressor, da região acometida, da quantidade de veneno e do tipo de reação no organismo do animal.

Picadas de cobras podem acometer cães e gatos, sendo mais frequentes em cachorros que vivem em áreas rurais e ficam livres para explorar o território. Em gatos, a região do corpo mais afetada é a abdominal; e, nos cachorros, são os membros (braços e pernas) e a face.

Os sintomas são inchaço e sangramento no local da picada, nas gengivas, narinas, urina ou no vômito. Também pode ocorrer fraqueza, depressão, dificuldade de respirar, aumento da frequência cardíaca, pressão alta e insuficiência renal.

tratamento é realizado com a limpeza do local acometido e aplicação de soro antiofídico na veia. Geralmente, a internação do animal é indicada para acompanhamento do quadro.

Picadas de aranhas, principalmente as mais peludas, causam muita dor local e coceira (reação alérgica). Em casos mais graves, se o animal lamber o local da picada, ele pode apresentar dificuldade respiratória grave. A aranha marrom também é muito perigosa, promovendo grandes áreas de necrose (perda de pele em grande extensão). O animal também pode ter alterações em órgãos internos (rins), anemias e sangramentos.

Picadas de escorpiões dificilmente são fatais, mas causam muita dor local e vermelhidão na região acometida pela inoculação do veneno.

Picadas de abelhas geralmente provocam reação alérgica, causando, principalmente, dor e inchaço na região da face (ao redor dos olhos e lábios), e coceiras por todo o corpo. A picada pode levar até ao edema de glote e, consequentemente, dificuldade respiratória em casos de animais mais sensíveis.

Independentemente do tipo de picada que seu animal levar, ele deve ser encaminhado ao atendimento veterinário para tratamento emergencial e diminuição da chance de complicações do quadro.


COLAPSO DE TRAQUEIA

O colapso de traqueia ocorre quando as cartilagens da traqueia amolecem. A traqueia se assemelha a um túnel e é formada por arcos firmes (cartilagens), quando estes arcos amolecem, o “túnel” diminui e, consequentemente, afeta a passagem de ar da traqueia para os pulmões durante a respiração, fazendo o animal tossir.

Ocorre mais comumente em cães de meia idade a idosos, principalmente em raças de pequeno porte. Os cães geralmente são obesos, mas podem ser magros.

Geralmente, o animal tem tosse alta, seca e sem muco (engasgos). A tosse pode ser iniciada após atividade física, excitação ou quando se toma água. Durante a crise, o cão pode ficar com falta de ar de moderada à severa, dificuldades para respirar, língua mais azulada e ter seu esforço abdominal aumentado.

diagnóstico de colapso de traqueia se dá pelo histórico de tosse após excitação. No exame físico, o reflexo de tosse é positivo quando o veterinário manipula as cartilagens e o animal inicia uma crise de tosse.

Em raios x seriados, podemos identificar alterações na traqueia na inspiração e na expiração. Essa identificação também pode ser feita por traqueoscopia ou fluoroscopia (exames que utilizam endoscópio para visualização da traqueia). Exames de sangue são importantes para descartar outras causas de tosse como, por exemplo, uma pneumonia.

Caso o animal entre em uma crise de tosse com dificuldades respiratórias, o tratamento deverá utilizar medicações sedativas que relaxam a traqueia, os pulmões e sedam o animal. Antibióticos são utilizados caso o animal apresente alguma infecção. Os antibióticos também podem ser associados a antitussígenos que aliviam o desconforto temporariamente.

correção cirúrgica pode ser considerada em animais jovens quando o colapso ocorre na região do pescoço. Animais idosos com outras doenças concomitantes e cães com a maior parte da traqueia acometida não são candidatos para a cirurgia. No entanto, a indicação do tratamento cirúrgico depende de cada caso e da avaliação do médico veterinário.

A implantação do Stent Intratraqueal é, atualmente, o procedimento mais avançado e satisfatório no tratamento da doença, principalmente nos casos em que o tratamento com medicamentos não surta mais efeito e o quadro se agrava. A eficácia é de 85% na redução dos sinais clínicos associados.

Trata-se de um procedimento minimamente invasivo, não há cortes cirúrgicos e a recuperação é em 24 horas.


CHOQUE HIPOVOLÊMICO

Animais podem apresentar um quadro severo de pressão baixa levando ao choque, também chamado de choque hipovolêmico. Isso ocorre quando seus níveis de fluidos ou sangue caem drasticamente. Este tipo de choque pode afetar os sistemas renal, cardiovascular, gastrointestinal e respiratório e é uma condição emergencial grave que deve ser tratada pelo médico veterinário com urgência.

Pode ser causado por perda de volume plasmático, trauma, desidratação e hemorragias graves. Tais condições podem ser oriundas de queimaduras graves, vômitos e diarreias severas, ferimentos extensos, hemorragias gastrointestinais ou ruptura de órgãos internos, envenenamentos, entre outras causas.

Os sintomas são fraqueza severa, patas frias, pressão arterial baixa, temperatura corporal baixa, inatividade, respiração ofegante e hemorragias.

O diagnóstico é feito através do exame clínico do animal, realizado pelo médico veterinário e, posteriormente, por exames de sangue, gasometrias, mensuração da pressão arterial, exames de Ultrassom e Raio-X.

O tratamento deve ser emergencial e cada minuto faz a diferença para o sucesso do mesmo. O animal receberá fluidoterapia em grandes volumes e monitorização cardíaca e da pressão arterial. Se necessário, serão utilizadas medicações para aumento da pressão arterial, mensuração do pulso, produção urinária e temperatura corpórea.

Após estabilização, na maioria dos casos, o animal deve ficar internado para continuidade do tratamento da causa que levou ao choque.

Em qualquer sinal de que seu animal possa estar em choque hipovolêmico, procure rapidamente um hospital veterinário para atendimento. Na Unipet, temos atendimento 24 horas para qualquer problema com seu animal.